terça-feira, 24 de março de 2009

Fios e postes, desapareçam! (continuação)

Questão de confiabilidade

Para entender porquê as redes subterrâneas são tão mais confiáveis e seguras, é preciso entender primeiro por que as redes aéreas são tão sensíveis e perigosas.

Acontece que os fios que passam pelas redes aéreas ficam diretamente expostos ao contato com as árvores. É preciso podá-las sempre para que a rede elétrica não acabe sendo desligada por elas, interrompendo o fornecimento de energia para os cidadãos. Podar uma árvore custa cerca de 10 dólares. Isso significa que, nas grandes cidades brasileiras, gasta-se de 4 a 7 milhões dólares por ano com a poda de árvores.

Mas este não é o único problema que ameaça as redes aéreas. Uma vez que os cabos ficam expostos, as intervenções para consertos também precisam ser freqüentes. Os danos são causados por acidentes com veículos que atingem os postes, raios (descargas atmosféricas), chuvas, contaminação ambiental (poluição, salinidade), ventos e pássaros.

No aspecto confiabilidade, as redes subterrâneas são muito mais eficientes principalmente porque não sofrem as interferências do ambiente externo. Por estarem enterradas, elas ficam a salvo desses problemas.

E esta confiabilidade ainda pode ser ampliada com estratégias inteligentes, como as configurações dos circuitos em forma de anel. Esse desenho permite que a rede seja alimentada por dois pontos (lados), deixando apenas parte da rede desconectada em caso de queda do sistema.

Já as redes aéreas são normalmente radiais (espalham-se como os galhos de uma árvore) , ou seja, se um ponto for interrompido, toda a rede além daquele ponto ficará sem abastecimento. É aí que surge o problema da energia não-distribuída (END), uma perda em dose dupla, impossível de ser recuperada. O fornecedor de energia perde porque deixa de vender, enquanto o usuário fica insatisfeito porque não recebeu a energia

segunda-feira, 23 de março de 2009

Fios e postes, desapareçam!

Estudos mostram que redes subterrâneas, além de melhorar a estética, também são muito mais seguras e bem mais econômicas ao longo do tempo

Tela de entrada do e-Service

De um modo geral, as pessoas sempre pensaram que as redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica eram caras demais para serem instaladas, por isso a escolha comum era sempre pelas redes aéreas – sim, aquelas formadas por milhares de postes, fios e acessórios à mostra, que tanto enfeiam as paisagens das cidades brasileiras.

Contudo, se por um lado as redes aéreas (RDA) são mais baratas de instalar, por outro elas têm um custo de manutenção e de operação elevado depois de instaladas. Isso sem contar que elas também são bem menos seguras e que estão constantemente sendo danificadas pelas ações do meio ambiente.

É por tudo isso que os técnicos e engenheiros de todo o Brasil já estão mudando aquela antiga idéia de optar sempre pelas redes aéreas. Quase todos os novos projetos considerados modernos e seguros já estão utilizando as redes subterrâneas de distribuição de energia (RDS), uma tendência que está chegando para ficar.

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domingo, 22 de março de 2009

Até tu, Chico?

Chico Buarque. Genial!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Veja São Paulo deste Fim de Semana


Legal é ver a Daslu de fundo , toda rodeada de postes. Como já disse, pelo menos os postes são democraticos.
Em breve uns posts quentinhos

domingo, 8 de março de 2009

O que os arquitetos tem a dizer - Plinio de Toledo Piza

linio de Toledo Piza, arquiteto da Toledo Piza & Cabral - “Há uma enorme diferença quando se vê uma fotografia de um espaço visualmente bem-elaborado, sem interferências da fiação aérea, onde o paisagista consegue colocar a sua visão da paisagem na totalidade, conforme seu projeto.

Plinio de Toledo Piza
Plinio de Toledo Piza
O nosso escritório tem se empenhado em garantir, nos nossos projetos de loteamento, que toda a fiação conte com redes subterrâneas. É outra paisagem, muito mais livre e pura.

De fato, a poluição visual nas concentrações urbanas muito se deve aos cabeamentos aéreos. Acredito que os empreendedores de loteamentos, inicialmente para a classe A e depois para todas as classes, irão optar cada dia mais pelos cabos subterrâneos. A pressão por uma melhor qualidade de vida (incluídas aí não só a questão estética, mas também a manutenção e a conservação) resultará em um melhor custo-benefício na opção por esta solução técnica.”

Via: Revista PirelliClub on-line

Graças a Remo

sábado, 7 de março de 2009

O que os arquitetos tem a dizer - Adriana Tupinambá

Adriana Tupinambá
Adriana Tupinambá
Adriana Tupinambá, arquiteta e urbanista formada pela Faculdade de Belas Artes de S. Paulo - “Nos últimos anos houve um grande desenvolvimento da tecnologia, tornando obsoletos os recursos de infra-estrutura existentes, que não davam mais conta do dimensionamento necessário para o bom funcionamento das cidades.

Um bom exemplo são as cidades planejadas dos subúrbios americanos, cujos cabeamentos são subterrâneos, assim como as instalações de gás, eletricidade e telecomunicações. Seria ideal para as grandes cidades brasileiras se existissem condições políticas e econômicas que favorecessem a instalação desses cabeamentos, já que eles proporcionariam, além da melhoria dos serviços públicos, um melhor desenho para as ruas, praças e avenidas.

Esta beleza plástica criada pelos cabeamentos subterrâneos funciona tanto nos ambientes externos quanto nos internos, possibilitando aos usuários uma maneira de viver muito mais prática e funcional.”

Via: Revista PirelliClub on-line

Graças a Remo

sexta-feira, 6 de março de 2009

O que os arquitetos tem a dizer - Flavia Ralston

Flavia Ralston, arquiteta formada pela FAU/USP - “O uso de redes enterradas possibilita projetos mais ‘limpos’, com efeito visual muito mais agradável e harmonioso.

A região central da cidade de São Paulo, por exemplo, segue o conceito de redes subterrâneas de suprimento de energia. É uma região onde não se verifica o efeito ‘paliteiro’ provocado pela difusão descontrolada de postes nas vias públicas das demais regiões da cidade.

Flavia Ralston
Flavia Ralston
A segurança também é um fator importante a ser considerado. As instalações subterrâneas estão menos sujeitas aos efeitos nocivos provocados por fenômenos climáticos, acidentes e vandalismos. Quando adequadamente acondicionadas, sofrem menos desgaste, o que eleva a vida útil da instalação, com reflexos positivos nos custos com reparos, reposição e manutenção.

As cidades marítimas também podem se beneficiar desse conceito para reduzir a ação da maresia sobre os elementos da rede instalados à beira-mar. Destaco também que as redes subterrâneas contribuem para a preservação do meio ambiente, com a minimização da carga magnética e energética que se dissipa das instalações elétricas aéreas convencionais.”

Via: Revista PirelliClub on-line

Graças a Remo

quinta-feira, 5 de março de 2009

O que os arquitetos tem a dizer - Sig Bergamin

Sig Bergamin, Arquiteto graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos - “Vejo as redes subterrâneas de energia como uma evolução estética.

Sig Bergamin
Sig Bergamin
Elas representam um grande passo para o embelezamento das cidades, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, pois o campo visual fica mais claro, menos poluído. Algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro foram submetidas ao processo de enterramento dos cabos, e a diferença resultante foi fantástica. Em cidades como São Paulo, esse processo traria um alívio visual extraordinário, reduzindo a quantidade de fios e postes que parecem proliferar a cada dia. Para a arquitetura em geral, as vantagens são a facilidade de instalação com a isenção de postes, muitas vezes inconvenientes em relação ao projeto. É a tecnologia ideal para o planejamento de novos bairros e loteamentos.”

Via: Revista Pirelli on-line

Valeu, Remo!