
Estou agora migrando para outra mídia, o facebook, onde a luta é mais corpo-a-corpo, há mais interação.
A luta nunca acaba. Fim aos postes. Nada é impossível!
Galhos de árvores atingiram rede elétrica da via; por causa de podagem, região deve ficar sem energia até 19h30
Desaparecer com a fiação elétrica pode se transformar em avanço tão significativo para a paisagem urbana como o foi a Lei Cidade Limpa. Um passeio pela avenida Paulista comprova esta sensação de bem estar gerada pelo sumiço dos fios que se transformam em impressionantes emaranhados entre um poste e outro. Acordo entre a prefeitura de São Paulo e a Eletropaulo permitirá o enterramento da fiação na avenida Faria Lima e no Parque do Ibirapuera, a partir do 2º semestre deste ano.
A Oscar Freire passou por processo semelhante com prefeitura e comerciantes dividindo os custos do projeto. Desta vez, parte da dívida de mais de R$ 400 mi da prefeitura com a empresa de energia elétrica será usada na iniciativa. De acordo com o diretor executivo da Eletropaulo Roberto Di Nardo, o investimento também vai trazes eficiência energética para escolas públicas do município e túneis da cidade.
Conheça o Blog Mílton Jung
Ex-candidato a engenheiro, não se deu bem com os números e resolveu correr o mundo, mesmo que dentro do próprio quintal. Optou pelo jornalismo e pela fotografia, e hoje não se separa do seu smartphone. Jornalista, fotógrafo, viciado em internet, blogueiro e ativista, entre outros. Passou 2 anos em Nova York servindo feijoada e caipirinhas. Nas horas vagas, trabalhou no International Center of Photography e foi assistente do fotógrafo Ed Kashi no PhotoCamp, evento da National Geographic Magazine. No MSN: paulofehlauer@hotmail.com.
Para entender porquê as redes subterrâneas são tão mais confiáveis e seguras, é preciso entender primeiro por que as redes aéreas são tão sensíveis e perigosas.
Acontece que os fios que passam pelas redes aéreas ficam diretamente expostos ao contato com as árvores. É preciso podá-las sempre para que a rede elétrica não acabe sendo desligada por elas, interrompendo o fornecimento de energia para os cidadãos. Podar uma árvore custa cerca de 10 dólares. Isso significa que, nas grandes cidades brasileiras, gasta-se de 4 a 7 milhões dólares por ano com a poda de árvores.
Mas este não é o único problema que ameaça as redes aéreas. Uma vez que os cabos ficam expostos, as intervenções para consertos também precisam ser freqüentes. Os danos são causados por acidentes com veículos que atingem os postes, raios (descargas atmosféricas), chuvas, contaminação ambiental (poluição, salinidade), ventos e pássaros.No aspecto confiabilidade, as redes subterrâneas são muito mais eficientes principalmente porque não sofrem as interferências do ambiente externo. Por estarem enterradas, elas ficam a salvo desses problemas.
E esta confiabilidade ainda pode ser ampliada com estratégias inteligentes, como as configurações dos circuitos em forma de anel. Esse desenho permite que a rede seja alimentada por dois pontos (lados), deixando apenas parte da rede desconectada em caso de queda do sistema.
Já as redes aéreas são normalmente radiais (espalham-se como os galhos de uma árvore) , ou seja, se um ponto for interrompido, toda a rede além daquele ponto ficará sem abastecimento. É aí que surge o problema da energia não-distribuída (END), uma perda em dose dupla, impossível de ser recuperada. O fornecedor de energia perde porque deixa de vender, enquanto o usuário fica insatisfeito porque não recebeu a energiaDe um modo geral, as pessoas sempre pensaram que as redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica eram caras demais para serem instaladas, por isso a escolha comum era sempre pelas redes aéreas – sim, aquelas formadas por milhares de postes, fios e acessórios à mostra, que tanto enfeiam as paisagens das cidades brasileiras.
Contudo, se por um lado as redes aéreas (RDA) são mais baratas de instalar, por outro elas têm um custo de manutenção e de operação elevado depois de instaladas. Isso sem contar que elas também são bem menos seguras e que estão constantemente sendo danificadas pelas ações do meio ambiente.
É por tudo isso que os técnicos e engenheiros de todo o Brasil já estão mudando aquela antiga idéia de optar sempre pelas redes aéreas. Quase todos os novos projetos considerados modernos e seguros já estão utilizando as redes subterrâneas de distribuição de energia (RDS), uma tendência que está chegando para ficar.
ctrl+C ctrl+V da Revista Pirelli Club
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Plinio de Toledo Piza |
De fato, a poluição visual nas concentrações urbanas muito se deve aos cabeamentos aéreos. Acredito que os empreendedores de loteamentos, inicialmente para a classe A e depois para todas as classes, irão optar cada dia mais pelos cabos subterrâneos. A pressão por uma melhor qualidade de vida (incluídas aí não só a questão estética, mas também a manutenção e a conservação) resultará em um melhor custo-benefício na opção por esta solução técnica.”
Via: Revista PirelliClub on-line
Graças a Remo
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Adriana Tupinambá |
Um bom exemplo são as cidades planejadas dos subúrbios americanos, cujos cabeamentos são subterrâneos, assim como as instalações de gás, eletricidade e telecomunicações. Seria ideal para as grandes cidades brasileiras se existissem condições políticas e econômicas que favorecessem a instalação desses cabeamentos, já que eles proporcionariam, além da melhoria dos serviços públicos, um melhor desenho para as ruas, praças e avenidas.
Esta beleza plástica criada pelos cabeamentos subterrâneos funciona tanto nos ambientes externos quanto nos internos, possibilitando aos usuários uma maneira de viver muito mais prática e funcional.”
Via: Revista PirelliClub on-line
Graças a Remo
Flavia Ralston, arquiteta formada pela FAU/USP - “O uso de redes enterradas possibilita projetos mais ‘limpos’, com efeito visual muito mais agradável e harmonioso.
A região central da cidade de São Paulo, por exemplo, segue o conceito de redes subterrâneas de suprimento de energia. É uma região onde não se verifica o efeito ‘paliteiro’ provocado pela difusão descontrolada de postes nas vias públicas das demais regiões da cidade.
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Flavia Ralston |
As cidades marítimas também podem se beneficiar desse conceito para reduzir a ação da maresia sobre os elementos da rede instalados à beira-mar. Destaco também que as redes subterrâneas contribuem para a preservação do meio ambiente, com a minimização da carga magnética e energética que se dissipa das instalações elétricas aéreas convencionais.”
Via: Revista PirelliClub on-line
Graças a Remo
Sig Bergamin, Arquiteto graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos - “Vejo as redes subterrâneas de energia como uma evolução estética.
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Sig Bergamin |
Valeu, Remo!
Santos |